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Bibo Nunes lança Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Câncer Infantil

Objetivo é ampliar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no Brasil



Com iniciativa do deputado federal Bibo Nunes, a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Câncer Infantil foi lançada nesta terça-feira (13) no Congresso Nacional. A solenidade contou com a presença de parlamentares, entidades, sociedade civil e pacientes do Instituto Abrace. Com apoio do Instituto do Câncer Infantil e do Instituto Ronald McDonald a frente recebeu respaldo de 211 deputados federais.

O presidente da Frente, deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), se emocionou na solenidade. “Esta é uma causa que toca a todos e precisa concentrar esforços. Com essa Frente me sinto muito útil à sociedade, e esse é o verdadeiro papel de um parlamentar. Vamos lutar para criar políticas públicas e recursos que abracem o combate ao câncer infantil, além de trabalhar a conscientização do diagnóstico precoce para salvar vidas e poder dar todo apoio que a causa precisa”, disse.

O encontro, em prol da causa, marca o início de uma campanha de mobilização de atores governamentais, empresariais, sociedade civil organizada e da população para que o câncer infantojuvenil seja considerado prioritário para as políticas públicas.

O Instituto Ronald McDonald e o Instituto do Câncer Infantil (ICI) apoiarão a Frente Parlamentar com subsídios técnicos para que os parlamentares possam debater as principais necessidades da oncologia pediátrica, mobilizando a rede de instituições, Casas de Apoio e Hospitais em todo país.

“É a primeira vez na história da oncologia pediátrica que temos a oportunidade de sensibilizar deputados federais para os problemas enfrentados pelas crianças e suas famílias. Por isso estamos propondo um debate para aprovar uma política específica para a oncologia pediátrica, que dialogue com a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”, destaca Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Para embasar o diálogo e as instituições que participarão da Frente Parlamentar, foi elaborado um documento com propostas baseadas na visão aprovada pelos Conselhos do Instituto sobre como aumentar as chances de cura, que foi denominada de Metas da Causa. Entre as metas, alinhadas também com a Resolução WHO.70.12 da Organização Mundial da Saúde e com as portarias do Ministério da Saúde que normatizam o controle do câncer estão: aumentar o número de crianças e adolescentes tratados em Hospitais especializados e estruturados em câncer infantil, ampliar a capacitação de profissionais de saúde para diagnosticar precocemente a doença, disponibilizar exames que permitam diagnosticar com precisão o tipo de câncer e definir o protocolo clínico adequado, apoio a pesquisas científicas, entre outras.

“O Instituto do Câncer Infantil ICI está extremamente honrado em fazer parte desse momento histórico. É necessária uma Política Nacional para a oncologia pediátrica, que hoje é a principal causa de morte por doença na faixa etária de 0 a 19 anos em todas as regiões do Brasil. Nestes quase 30 anos de atuação da instituição, investimentos na assistência e nas pesquisas cientificas para aumentar os índices de cura. Acreditamos que a Frente Parlamentar coordenada pelo Deputado Bibo Nunes e com o apoio das instituições, vamos fazer a diferença no tratamento e no diagnóstico para milhares de crianças e adolescentes que enfrentam o câncer infantojuvenil”, ressalta o presidente do ICI, o Dr. Algemir Brunetto.

Estima-se que anualmente 300 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes são registrados no mundo, conforme pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas as chances de cura em países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) podem ser menores em comparação aos países com alto IDH.

Atualmente, as crianças e os adolescentes com câncer em países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) podem ter até 85% de chances de sobrevida. Em países com baixo IDH, no entanto, as chances podem ser bem menores. No Brasil, por exemplo, atualmente são de 64%. Os dados demonstram ainda que o investimento na saúde da população afeta diretamente as chances de sobreviver da doença.

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